Um canto ao possível bem
Deixar de se ter a esperança
é se permitir que a distância
não alcance o outro coração
É não convidar para a dança
Não dar a chance a criança
que vive seca de pé no chão
Perder a fé no que é positivo
é esquecer do que é ser vivo
e ficar a beira de um abismo
Estar contra ao tudo a favor
é não crer que inda há amor
acima de todo esse egoismo
Tudo o quê gera insatisfação
é início para a boa revolução
é convite ao bom manifesto
Dar-se ao inerte comodismo
é intragável auto-cataclismo
e jogar fora a sobra do resto
É preciso mais trovadorismo
replantar a raiz do deboísmo
e dar o gás puro p'ra emoção
Transformar tod'as direções
ver, ouvir o quê das canções
dar ao poema, veia da razão
Então, só cantar em tom alto
será um grande de um salto
para colher toda a amplidão
pois que a vida nunca é isso
já que é ela o tudo do sorriso
e o contrário disso é solidão
18-12-2018
17h32min
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 19/12/2018
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