Proseando
Rio
e as vezes até a alegria
se pergunta o porquê
Estou contente
por causas naturais
mesmo que o choro
as vezes bata a porta
É um vento de boas-vindas
para o bom perfume das coisas
Nessas coisas de coisas tantas
nem sei enumerar o quanto
há de bom
É muito troço
para um coração
que se emociona fácil
Até um pingo d’água
me torna feliz
Uma brasa no carvão
Uma folha solta no ar
O pio do azulão
O tremular da chama da vela
O voo da abelha
O sorriso do outro
E mesmo que haja
um canto triste
na boca de algum cantor
na voz do noticiário
ou na propaganda da televisão
eu rio muito
e nada tem de desespero nisso
e sim somente o sorriso pleno
curtindo a vida
que Deus proporcionou
e a evolução permitiu
Escrevo sorrindo
nessa hora
e agradeço a pausa
na solidão
08-02-2019
14h10min
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 08/02/2019
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