Como se fosse vento...
Esse poema é sem trava
não tem problema
veio em voo livre...
Cada palavra
se encontra no sem sentido
mas não é o tiro perdido
da arma do bandido...
e sim o abraço de quem vive
Não discursa que o ano
já errou de direção
Ele tem a canção
como plano
e o engano
enterrado no chão
Esse poema não é triste
Ele tem jeito de varanda
Um jeito de quem anda
de mãos dadas
Como quem existe
e segue em frente
Que gosta de ser gente
mas sonha com fadas
E não se engane
não tem nada aqui
que queira sair do real
e sim simplesmente,
mesmo que haja o mal,
busca ser contente
e não entrar em pane
pois a vida é literal
e o sorrir é de repente
Esse é um poema diferente
tem cor de azul
cheiro de anil
É passarinho do sul
mas quer o caminho
de todo Brasil
15-02-2018
16h01min
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 15/02/2019
Alterado em 15/02/2019
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