Um quase soneto para a mulher inteira
És a fonte límpida de todas as águas
a mina da qual nascem todos os rios
A que é carinho sobre todas mágoas
e também, raio de calor sobre o frio
És um brilho que vem no crepúsculo
e que surge em hora perfeita, pois é
escrito o teu M, em poder maiúsculo
que de fato é: alMa de Mãe, Mulher
A criatura, que é como companheira
no tempo, tempero e a temperatura
Aquela que pela vida é a vida inteira
Sentimento intenso, ser de candura
Farta coisa mil, boca tão alvissareira
A lúmina p’ra minha caverna escura
08-03-2019
15h00min
(Murillo diMattos)
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 08/03/2019
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