Um quase soneto ao ponto
Tudo é ponto, tanto o que ainda
quer a continuidade, como reticência
quanto o que a ideia, pontua e finda
Uns dão pausa, outros dão a evidência
Ponto de exclamação para a alegria
Ponto de interrogação para o saber
Virgula para se oxigenar a poesia
e o ponto de vista, como prisma do ser
Há pontos intermináveis no espaço
São pontos de luz, brilho das estrelas...
Cada luz nos chega como um abraço
E todas tão gentis, nos permitem vê-las
mesmo que não mais existam, são laços,
a ponto que, todos, possamos tê-las
14-03-2019
14h59min
Após ler o Ponto, do Poeta Carioca.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6594645
Para os poetas:
Ricardo Camacho (Poeta Carioca), Fernando Cunha lima e Gisely Poetry
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 14/03/2019
Alterado em 14/03/2019
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