Passageira
Olhei o fundo da sua retina
e vi, na íris, menina
o sonho
Derramei olhos em lágrimas
nada por lástima
nada tristonho
Alegria também faz choro
e gargalhadas quando em coro
não é desalento
Teu suor em meus poros
e a voz dizendo adoro
a todo tempo
Por devoção contemplo
teu corpo é templo
estou adorando...
Seus olhos, por dentro
tem um verde alento
convidando
Você é vale vasto
aonde eu pasto
minha fome
Há tanto que não sei
e nem perguntei
seu nome
28-03-2019
13h19min
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 29/03/2019
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