Um quase soneto ao canto poético
Me vem a ideia, muita cantoria do passado
cada uma, com a poesia mais que repleta
que hoje as radios (por quê?) tem afastado
mesmo que aos milhões, hajam poetas
Canções sublimes, para os amores sem fim
se (a)guardassem na memória do coração
mas acabaram esquecidas, algumas assim
mantidas no hiato, cuja poesia caiu no vão
Aos poetas que ainda compõem belos sons
peço, vistam a poesia com flautas e violões
digam pro mundo: inda há poema cantado
Não se deixem ficar mudos a troco de nada
façam das suas trovas, odes, loas às toadas
Ainda há quem queira um canto apaixonado
13-05-2019
21h21min
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 13/05/2019
Alterado em 13/05/2019
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