Zéfira
E assim quis por todos os motivos
se misturar meio a toda ventania
e do vento se fez em nova poesia
a todo tempo, ser mais do que vivo
para todo tempo ser uivo e cantoria
Assim quis, solta, e bem mais livre
por todas cidades, rio, roça e lugar
empurrando cada onda do mar
na liberdade real de quem só vive
fazendo do vôo seu eterno habitat
E soprou tantos de mil cataventos
mostrando aonde é a sua direção
ora é a calmaria, ora é o furacão
de alma em brisa a todo momento
pulsa o ar, feito sangue no coração
Vagou por todos os 7 continentes
combateu todos os tolos generais
quis entoado o novo canto da paz
soprou na face de certa boa gente
dizendo à guerra: você nunca mais!
Olhou com seu jeito único e sagaz
como é que a vida poderia ter sido
Chamou todos os reis de bandidos
Todo presidente, déspota e capataz
que o novo estado é antigo demais
Se misturou a todo elo da camada
Em todo o ar ela está e ainda além
Ela ora se vai, ela ora à todos, zen
Ela é agora a força, a deusa, a fada
É a poetisa que a ventania contém
23-05-2019
10h42min
Para a poetisa Maria Ventania
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 23/05/2019
Alterado em 23/05/2019
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.