Textos
O vento, a noite, o tempo, a chuva e a escuridão
Um canto de boa noite
um clamor bem noturno
O vento de eterno açoite
brisa de tempo oportuno
Meio que surrupia agora
um poema sem prumo
A chuva que cai lá fora
é o canto quase Netuno
Escrevo minha memória
o verbo, um Átila, o huno
É dito na minha história:
eu pra sempre um aluno
Trovas em trevas rentes
o escuro é algo gatuno
Sem luz, cadê a mente?
Em tudo eu me desuno
Se eu me esparramasse
assim como que o pruno
porém, tão pouco falasse
melhor seria, eu presumo
27-12-2020
20h59min
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 29/12/2020
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